Depois de uma pausa estratégica na divulgação do progresso das magnificas obras que o verdadeiro castelo de Beja está a ter, regresso.
Teclo uma letra de cada vez com os indicadores das duas mãos, uma vez que são os únicos dedos ainda sem mazelas.
De momento encontro-me a trabalhar afincadamente no local a que habitualmente se chama: casa de banho.
Duas demãos e parece que não chegam.
A grande grande novidade é que vou expandindo os conhecimentos teóricos e práticos daquilo que é a arte da serventia na construção civil (é um mistério chamarem construção CIVIL a isto.... se fosse a recuperação de uma igreja chamava-se construção clerical? no caso de um quartel era uma construção militar? e há pedreiros especialistas nestas vertentes da construção ou qualquer um serve?! se serve qualquer um para que é que se especifica?! enfim... questões que ainda não sou capaz de responder...)
De maneiras que a expansão dos conhecimentos teórico-práticos vai de tal forma que neste momento sou capaz de rebocar uma parede, distingo as matérias utilizadas para esse fim, sei prepará-las e mais: invento o meu próprio instrumento de trabalho.
Achando que a pázinha do pedreiro era um instrumento masculino e grande demais, resolvi inovar e usei uma faca de peixe. Para buraquinhos pequenos resulta. Para buracos grandes corremos o risco de ser humilhados e axincalhados por quem percebe realmente da poda e manuseia a pá de forma profissional, como acabou por acontecer. Não derrotada com o primeiro precalço, à noite investi em mais dois ou três buracos que tapei exemplarmente usando desta feita os instrumentos apropriados. Não correu mal, ainda que tenha tido de fazer o trabalho duas vezes. Isto vai lá é com tentativa e erro. Quem disser o contrário, é parvo.
Tenho dito.
Estou a resistir ao apelo do trabalho, mas não tarda tenho de regressar, pois que não tenho alternativa e parece que amanhã chegam reforços.
Ah! parece que vai chover o que é positivo na medida em que vamos pôr à prova o nosso novo telhado!
Quando sorris, encantas! Um sorriso doce e terno, no qual apetece mergulhar para nos perdermos nele...
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