2011/01/30

Não sei que te diga

às vezes ponho-me a olhar, a olhar, procuro, com atenção e não encontro nada. Nadinha. Como se fosses uma tela branca. outras vezes nem preciso de olhar para pressentir todo um mundo em ti.
é tão grave assim não saber o que se sabe ou saber aquilo que não se sabe ou ter medo daquilo que não se sabe e que ainda assim se pressente quando o peito apertadinho começa a doer?
Imagem estafada esta, não? é o que vem aos dedos e sabes que eu não sou de raciocínios profundos. Aborrecem-me. Esmifrar os pensamentos até ao fim do novelo. e nunca consigo. frustra-me tentar. porque quando dou conta já me enleei noutra ideia que surgiu a partir da primeira e o aprofundamento do raciocínio já era.
e sem aprofundar mais coisa nenhuma, deixo-te o pensamento que mais recorrentemente viaja pela minha cabeça: não sei.

4 comentários:

  1. Está profundamente bom!

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  2. As conversas surgem do nada, já reparaste?
    Às vezes quanto menos se procuram palavras, mais estas palavras fluem.
    Outras vezes surgem do silêncio pela curiosidade de saber mais.
    Faz perguntas. Faz perguntas sem julgares saber já todas as respostas.
    Com cada resposta nasce uma nova pergunta, e a vontade de cada um de resposta nasce das perguntas do outro.

    Faz perguntas. Mas nunca esperes saber o que é a vida do autor perguntando a um personagem.

    No dia que não tiveres perguntas a fazer e não souberes o que dizer... Vocês estarão bem lado a lado em silêncio.

    um beijo

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  3. Obrigada Raquel!

    BQ - Há perguntas que não se fazem e respostas que não chegam. O silêncio quando não se dá por ele. E mais?!... não sei! ;-)

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  4. ***** - O silêncio é bom quando não se dá por ele.
    (assim é que era!)

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