faz o que eu digo... porque o que eu faço não interessa anda

Eliot Spitzer demitiu-se. Era governador do Estado de Nova York. Conhecido como defensor da moral e dos bons costumes, diziam ontem as notícias "com uma moral inabalável". Um dos seus objectivos era acabar com a prostituição no seu estado. Foi apanhado a marcar um encontro de cariz sexual (ui, até me arrepio com a expressão) com uma prostituta num dos hoteis da cidade. Diz que no dia de S. Valentim, pagou a uma senhora para ir ter com ele, a conta chegou aos 4 mil dólares. Diz que já gastou um porradão de dinheiro na rambóia (há mesmo um número exacto, como fará? apontará num caderninho de capa preta em letras muito pequeninas? elas passarão recibo? deduz-se depois no irs?).

E era isto motivo para acabar com a carreira do senhor?

Ele prometeu acabar com a prostituição no estado dele, e estava a cumprir! Ele mandava-as vir de fora... diz que até lhes pagava o comboio!