2013/06/06

fervências

aos poucachinhos levam-nos tudo.
levam até aquilo que é mais íntimo e pessoal: a alma. o brilho de cada um. a esperança.

foi das muito poucas vezes que não falámos de trabalho, de ideias, de projectos.
falámos de dinheiro, de desesperança. de bombas. de paus. de pedras. falámos de fome.
a certeza de que nada se pode fazer para alterar o mundo. o nosso.
a desolação de ser traído
a sensação da queda vertiginosa e o medo de que ainda não se tenha caído tudo.



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