A pessoa convida amigos para festejar. A pessoa festeja. A meio do festejo olha para o gato, mas já não é ele que ali está. É outra coisa. É um monte de pelo com o dobro do tamanho, olhos tresloucados, as unhas de fora e os dentes à mostra.
A seguir, aquilo que era o meu gato, mas deixou de ser, gritou espernou e agrafou-se às pernas da convidada que depois de se libertar fugiu para a cozinha e fechou a porta. A fera jogou-se contra a porta enquanto gritava e gemia e fazia coisas esquisitas.
A pessoa (eu!) chama com voz autoritária "Manel! Que é isso?! 'Tás-te a passar?" A besta olha para mim, arreganha os dentes, põe-se de pé, grita, geme, faz coisas esquisitas e agrafa-se às minhas pernas.
Depois de me libertar, tentei levá-lo para a casa de banho, para o trancar, como é óbvio! Ao chegar à porta, depois de me ter perseguido pelas escadas, atento a cada movimento, a besta resolve agrafar-me outra vez as pernas. A pessoa (eu!) grito atiro-lhe com o aquecedor que estava à mão e tranco-me dentro do quarto.
A segunda visita, que tinha ido lá a casa festejar, está sozinho no meio das escadas com um suposto gato que grita e bufa e geme, e faz coisas MESMO esquisitas. A segunda visita fecha-se na casa de banho.
Resultado: 3 adultos reféns de um gato com 9 meses.
Amanhã continua....
Vai por mim...
ResponderEliminarA melhor coisa a fazer quando se tem uma fera é..... ficar fechado no quarto.
humm humm.
Manel went psycho! (música do terror) iihhh ihhh iiihh ihhh!
ResponderEliminarÉ caso para dizer que não gostou das visitas! beijocas
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarÉ coisa que já me passou pela cabeça, um dia observar de perto um episódio assim... os gatos são estranhos e gostam pouco de pessoas autoritárias :)
BQ - sim, mas com uma fera destas só em quartos separados, garanto-te!
ResponderEliminarMana - completamente Psycho!
Poetic - pensamos que tivesse mais que ver com os festejos. Estavamos muito, muito eléctricos e aos gritos e o gajo passou-se!
amora - a verdade é que nunca confiei muito em gatos, começava agora a achar-lhes graça... e eu sou uma banana, não sou nada autoritária. Muito menos quando me bufam!