2010/02/17

se não há título que me valha, e não quero deixar o espaço em branco, olha, fica assim.

Estamos a dia 17 de Fevereiro de 2010 e pela primeira vez em 2 anos e tal de blogue tive de fazer pequenos ajustes a alguns posts já antigos. Chatices. Mas posto isto, devo dizer que me apercebi do seguinte: quando passo alguns dias sem escrever nada, depois é complicado de voltar. O porquê não sei, mas é um facto.

Estamos a dia 17 de Fevereiro de 2010 e pela primeira vez na vida apercebo-me de que há mentiras descaradas que nos são ditas na cara com a confiança de uma verdade absoluta. E eu confio. Nos olhos e na cara séria, habituada de certeza (penso eu) a verdades absolutas. E são coisas sérias. Não são traições afectivas, mentiras amorosas ou piedosas que escondem mais feias verdades que em nada nos ajudariam, daquelas verdades que só trariam angústias. Não. Estou a falar de verdades sérias, que põem em casa o futuro e o presente de pessoas. De seres humanos.
Eu, com quase trinta anos nas nalgas apercebo-me hoje, dia 17 de Fevereiro de 2010, de que nalgumas cabeças, há interesses mais fortes e com maior importância que a vivência do meu vizinho. E dos meus vizinhos, e dos meus conterrâneos e dos portugueses todos e dos peninsulares e dos europeus e dos africanos e dos americanos, asiáticos e o pessoal da antartica e ou da antartida (nunca sei qual delas é a habitada). Eu sabia que os havia, eu sabia que eles existiam, os espécimens dessa raça cada vez mais disseminada e dissimulada, mas nunca tinha conhecido nenhum.

Eu, com quinze anos em cada perna, tenho noção, hoje aos 17 de Fevereiro da era de nosso senhor jesus cristo de 2010, que o ser humano é a raça que mais está ameaçada de extinção.

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