2010/02/09

pensamento do dia #6

Quando jogo as mãos à cabeça (em sentido figurado) e me ponho a pensar na vida, acabo por arrepanhar os cabelos e puxá-los com força (não em sentido figurado, mas literalmente).
Não faz muito sentido persistir numa coisa. A não ser que acreditemos nela. Não faz sentido colocarmos tudo em risco por uma causa. A não ser que acreditemos verdadeiramente nela.
E se nos momentos em que me pergunto: "Acreditas no que estás a fazer?" ou "A causa é justa, honesta e real?" Decido que o melhor é deixar de pensar na vida. Porque se de cada vez que o faço, as questões e as respostas são as mesmas, se de cada vez que páro, escuto, olho e penso acabo por não mudar, então é porque acredito. Continuo a acreditar.
O projecto é válido, a causa é justa, honesta e real. Há trabalho a fazer. No caminho, posso aperfeiçoar o meu trabalho, a forma de estar e de viver a vida.
Então é tudo válido, real e honesto. Não há perguntas a fazer, há caminhos a percorrer, há portas contra as quais marrar e paredes para derrubar (e portas também caso a marrada não surta efeito).

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