a rtp está a passar o romeu e julieta do baz luhrmann. quando liguei estava o tebaldo prestes a matar o mercúcio. e belíssimo mercúcio este. Harold Perrineau é o seu nome e entra nos Perdidos ou entrava quando eu ainda me esforçava para entender o que faziam aqueles todos numa ilha estranhíssima.um belíssimo mercúcio. um grande tebaldo, John Leguizamo que fez também um grande (não era uma piada, mas mesmo sem me esforçar... saem naturalmente) lautrec no moulin rouge.
gosto do que fizeram ao shakespeare. gosto das soluções. gosto da fotografia do filme, que é magnífica. as cores. a fantasia e a credibilidade. aceitamos tudo aquilo como se fosse possível. engolimos as mais fantasiosas soluções. gosto disso. gosto que me levem a acreditar em fantasias, em universos diferentes, em mundos com cores vivas e em que tudo é muito rápido. em que é preciso estar atenta.
e agora chega aquela parte em que eu penso sempre que ela vai acordar a tempo, que ele vai ver o olhito da julieta a piscar. que vão ficar juntos. não é bonito? uma tontice que em dias mais azedos e cínicos me faz rir. hoje traz-me um sorriso. e um sorriso é sempre uma coisa boa.
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