2008/02/13

o gang

de um momento para o outro sou atacada por um bando, um gang certamente, pois que é do que se fala hoje em dia,
pois bem, sentada a uma mesa, sou atacada pelo gang que não reconheço nos primeiros instantes. Pouco a pouco o reconhecimento vai-se dando:
a sensação de murro no estomago seguido de um rubor imenso nas bochechas, tremuras nas pernas, uma energia fora do normal nas articulações, vontade de esmurrar, pisar e pontapear o que quer que se apresente como obstáculo, seguida de uma tristeza apática, que não me deixa reagir fisicamente a nada.
o gang está identificado, os meus piores inimigos: melancolia, raiva, tristeza, má disposição crónica, e hiperactividade nos dedos que matraqueam o teclado.

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